O genial Messi.
Minha homenagem aos 80 anos do mestre Paulinho da Viola. Nesta postagem seguem duas homenagens a dois grandes mestres, o Paulinho e o Elifas Andreato que criou a bela capa do LP "Paulinho da Viola 1978", citado graficamente nesta ilustração.
Nascido em Bezerros (Pernambuco), J. Borges, é um dos mais populares xilógrafos do país, sua obra reconhecida dentro e fora do Brasil é um dos símbolos da cultura nordestina, retratando o povo, seus costumes, crenças e lendas. Além de xilógrafo J. Borges é um poeta com diversas obras publicadas em literatura de Cordel.
Um retrato de um dos grandes mestres da capoeira, o "Mestre Boca Rica". Manoel Silva, o "Mestre Boca Rica", feirante e grande mestre da capoeira angola, nasceu em Maragogipe no Recôncavo baiano em 1936. Foi morar em Salvador na Bahia aos 15 anos de idade, aonde passou a frequentar ainda adolescente a academia do Mestre Pastinha no início da década de 50, acompanhando o mestre até o final de sua vida, absorvendo os conhecimentos que posteriormente levaria além das fronteiras do seu estado e também a outros países, através da sua música ou nas viagens que fez para divulgar a arte da capoeira.
Está sendo realizada uma série de shows e workshops em homenagem ao grande mestre Raul de Souza. Reconhecido internacionalmente pelo "Samba-Jazz", o trombone swingado de Raul de Souza fez escola dentro e fora do país ! Os shows começaram no dia 4 de agosto em Sampa e finalizam na Suíça no dia 29 de outubro. Agradeço o convite para ilustrar essa justa homenagem organizada pelo grande baixista Glauco Solter, que teve a honra de acompanhar o grande mestre do trombone brasileiro por mais de uma década.
Os Novos Baianos, um misto de banda musical e time de futebol, todos juntos e misturados em harmonia numa espécie de comunidade hippie instalada no sítio "Cantinho do Vovô" em Vargem Grande no Rio de Janeiro. A partir da influência de João Gilberto, que era amigo de adolescência do Luiz Galvão na Bahia, a banda começou a mesclar o rock dos primeiros experimentos musicais com os gêneros musicais brasileiros, o samba, e os gêneros musicais nordestinos. A banda formada originalmente pelo Luiz Galvão, Moraes Moreira e o Paulinho Boca de Cantor, posteriormente ganhou novos componentes. Retratei nesta ilustração os integrantes da fase inicial dos Novos Baianos, uma verdadeira seleção de craques da música brasileira. Segue no embalo deste timaço (de cima para baixo e da esquerda para a direita) , Jorginho Gomes, Dadi, Luiz Galvão, Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes e a Baby Consuelo (Baby do Brasil), gostaria de retratar os 9 integrantes que iniciaram a banda, mas faltaram as necessárias referências fotográficas para realizar o trabalho e ficaram de fora os percursionistas Bolacha e Baixinho e o Charles Negrita, mas vale a homenagem a uma das minhas bandas favoritas.
Em atividade desde o início da década de 70, o alagoano Djavan é um dos grandes nomes da música popular brasileira. A música de Djavan é caracterizada pela fusão de diversos gêneros musicais, o samba, o jazz, passando também pelo reggae e pela música flamenca.
Mestre Cartola, autor de clássicos da música popular brasileira, entre eles "Alvorada", composição feita em parceria com Carlos Cachaça e Hermínio Bello de Carvalho, um belo retrato descrito na poesia dos mestres.
O grande escritor e jornalista Zuenir Ventura. Eleito pela Academia Brasileira de Letras em 2014 para ocupar a cadeira que pertencia ao Ariano Suassuna, Zuenir Ventura é autor de diversos livros, entre eles o clássico "1968 o ano que não terminou", livro que eu li no final da década de 80, fica registrado nesta postagem uma boa dica de leitura.
Foi no início da década de 90 que li o livro "Dentro do Coração" do antropólogo norte-americano Kenneth Good, um daqueles livros que guardo até hoje. O antropólogo viveu 12 anos com a tribo Yanomami, casando com a Iarima, que pertence a esta etnia. O livro traz um relato bem interessante sobre os anos vividos entre este povo tão afetado com o choque entre civilizações no decorrer destas décadas.
O lendário big rider e salva-vidas Eddie Aikau, herói havaiano e um dos grandes mitos do esporte. Eddie Aikau pertence a uma família tradicional havaiana, muito respeitado não apenas por encarar as grandes ondas, mas também por sua conduta como salva-vidas, sendo o primeiro salva-vidas da mítica Baía de Waimea, foi responsável por centenas de resgates. Eddie Aikau faleceu em 1978 aos 31 anos ao desaparecer no mar nadando sozinho na tentativa de salvar a tripulação do barco Hokule'a (embarcação construída para resgatar a cultura dos primeiros navegantes polinésios), a embarcação virou na travessia entre o Havaí e o Taiti enquanto refazia a rota de navegação dos desbravadores que colonizaram as ilhas. Em homenagem póstuma é realizado um dos mais tradicionais e cobiçados campeonatos de surf, o "Eddie Aikau Invitational", realizado na Baía de Waimea em condições especiais, quando as ondulações atingem cerca de *25 pés ou mais ( *25 pés equivalem a aproximadamente 8 metros ), o evento é realizado desde 1984, apenas para convidados, primeiramente em Sunset, a partir da segunda edição a disputa passou a ser na Baía de Waimea, aonde a família do lendário surfista possui uma antiga relação que vem desde os tempos dos seus ancestrais.